
É uma especialidade da fisioterapia, indicada para distúrbios na articulação da “boca” e pode ser um recurso tanto para o adulto como para a criança.
Através de um tratamento conservador e não invasivo, tem como objetivos maximizar a mobilidade da articulação, diminuir a dor muscular, irradiada ou não, melhorar o controlo e função muscular e restabelecer um equilíbrio biomecânico entre as diferentes estruturas.


Quando é que esta terapia está indicada?
- Capacidade limitada para abrir a boca
- Maxilar “preso” na posição de boca fechada ou aberta
- Ranger os dentes
- Sons na articulação ao abrir ou fechar a boca ou ao mastigar. (Podem ou não ser acompanhados de dor)
- Sensação de cansaço no rosto
- Dificuldade para mastigar ou ter uma mordida repentina desconfortável – como se os dentes superiores e inferiores não encaixem corretamente.
- Artrite na articulação temporomandibular
- Inchaço do lado da face.
- Desgaste na articulação (causado por impacto ou idade)
- Dores de cabeça
- Tontura
- Dores de ouvido

Em que consiste o tratamento?
Consiste numa avaliação rigorosa e na utilização de estratégias de intervenção, com base na terapia manual (técnicas neurodinâmicas e musculares, como por ex, pontos gatilho) e exercício terapêutico para correcção postural, educação e auto tratamento do paciente.
É elaborado o plano de reabilitação, tendo em consideração a causa do problema/as expectativas do paciente/outras informações, com o propósito de um melhor conhecimento do paciente em questão.
Existem várias técnicas de terapia manual, que visam a descompressão articular, diminuição de fibrose e aderências ao nível de estruturas como ligamentos e cápsula articular, ou até mesmo de recaptação do disco articular. São técnicas intra-orais como por exemplo a distracção condilar ou exercícios específicos de mobilidade articular ou fortalecimento muscular.

Crâniomandibular – Criança
- Problemas bucais na amamentação
- problemas respiratórios via aérea superior (respirador bucal)
- assimetrias cranianas (plagiocefalia que pode vir de um torcicolo do bebé)

A avaliação funcional da cavidade oral do bebé nos primeiros tempos de vida é crucial para prevenir quadros futuros de má oclusão dentária, problemas respiratórios via aérea superior, assimetrias cranianas ou até desvios posturais (escoliose).
